Agora existe uma outra opção de tratamento endoscópico que é o TIF 2.0 Esophyx (Fundoplicatura Transoral sem Incisão)
Um novo tratamento para o refluxo gastroesofágico (DRGE) foi aprovado no Brasil, trata-se do Esophyx, dispositivo implantado entre o esôfago e o estômago através de um procedimento endoscópico chamado Transoral Incisionless Funduplication (TIF). O dispositivo já é amplamente utilizado nos Estados Unidos e na Europa.
Estudos clínicos conduzidos pela Endogastric Solutions, fabricante do dispositivo, apontam que 75% dos pacientes ficaram livres da medicação e 82% tiveram a esofagite completamente cicatrizada.
Nesse procedimento realiza-se uma fundoplicatura endoscópica criando uma válvula de 270 graus e 3 cm de comprimento, e está indicado para pacientes que possuem DRGE refratário, hipotonia do esfíncter esofágico inferior, com hérnia de hiato menor do que 2 cm ou sem hérnia.
“Normalmente, o paciente faz o procedimento pela manhã e já à noite está liberado para retornar para casa. É uma intervenção segura, os riscos de complicações são bem menores do que a cirurgia convencional, sendo um tratamento com resultados efetivos”, afirma o gastroenterologista, cirurgião e professor afiliado de Cirurgia da Faculdade ABC de Medicina, Manoel Galvão Neto.
O coordenador do Serviço e da Residência Médica de Endoscopia da Faculdade de Medicina do ABC São Paulo, Eduardo Grecco também destaca como principal vantagem do novo método os baixíssimos índices de complicações, por se tratar de um procedimento endoscópico não cirúrgico.
“Os pacientes terão menos invasibilidade, menor nível de complicação, resultados efetivos, menos tempo de afastamento do trabalho e de casa”, ressalta Grecco.